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As diferenças entre cultura organizacional, endomarketing e comunicação interna

Quando se fala em cultura organizacional, muita gente confunde com endomarketing. Estes dois conceitos estão ligados, bem como comunicação interna, mas cada um tem o seu papel.

A comunicação interna é qualquer comunicação que vai da empresa para o seu colaborador. Ela garante que os colaboradores estejam totalmente alinhados ao discurso oficial da empresa, assim como a seus valores e crenças.

A comunicação interna envolve a comunicação de endomarketing e a comunicação de cultura organizacional, a comunicação da liderança,  a comunicação da estratégia e tantas outras.

Já o endomarketing seria o marketing para os colaboradores que envolve as campanhas de datas comemorativas, de premiação, aniversário, entre outras datas consideradas importantes. São todas as ações elaboradas para reforçar a marca da empresa junto à sua equipe.

A cultura organizacional vai além do endomarketing, é um alinhamento de conceitos e valores. A cultura da empresa ou organizacional reflete a alma e a personalidade da empresa perante os seus colaboradores. É ela que diferencia uma empresa da outra e está explícita no seu dia a dia, na condução de um negócio, no trato com os colaboradores, clientes, parceiros etc.

No processo de seleção a cultura da organização já deve ser apresentada aos candidatos. E, em cada etapa ela deve ser reforçada: recrutamento, onboarding, integração, na apresentação para equipe, na rotina da empresa e em todas as atividades e participações a cultura deve estar presente.

Rosana Cavalcanti, editora

Jornalismo e mídias digitais: parceria que dá certo

O jornalismo sempre teve como função primordial informar e com base nisso ser capaz de formar opinião e transformar crenças e comportamentos. Nos últimos anos, ele mesmo foi impactado pelas mudanças globais na maneira de consumir informação e, como se bebesse do próprio veneno, o jornalismo tradicional entrou em crise e perdeu espaço para o conteúdo das mídias digitais.

As novas mídias trouxeram dinamismo e interação imediata que jornal, TV e revista não conseguem acompanhar. Rádio um pouco menos, com o detalhe de o público se distinguir por uma faixa etária mais alta que ainda não migrou totalmente para a Internet.

Muitos veículos não aguentaram o impacto nas receitas e tiveram que fechar as portas. Chegou-se a questionar se seria o fim do jornalismo e, consequentemente, da profissão de jornalistas. Era a vez dos influenciadores digitais e produtores de conteúdo on-line, que se multiplicaram e dominaram as redes atingindo milhões de pessoas com um único post em questões de minutos. Uma revolução no modo de fazer comunicação. Ao mesmo tempo em que houve uma democratização da informação, não demorou para chegar a onda da banalização dos fatos e das fakes news.

Veio a necessidade de questionar as fontes e resgatar a confiança nos profissionais. Não nos moldes de antigamente, mas conectando o melhor dos dois mundos: recursos e inovações da tecnologia que apuram e distribuem a informação de forma atrativa com as técnicas e ética do jornalismo.

A essência do jornalismo se mantém, mas os processos e os meios de transmissão se reinventaram. A notícia pode alcançar uma visibilidade muito maior e conquistar uma audiência mais interativa, tanto de forma massificada como segmentada. Está aí a mágica das plataformas digitais: o uso de dados para melhor adaptar o seu conteúdo e ampliar a sua voz.

Há ainda o fato de não se limitar a uma única forma de narrativa, transitando por texto, foto, vídeo, infográfico, link, podcast, etc. O jornalismo ganhou um aliado e não um concorrente desleal. Questão de adaptação e até de gosto, como no caso do rádio.

A realidade é que o futuro será multimídia e sempre precisará de informação com credibilidade. Um não sobreviverá sem o outro.

Kátia Gomes, editora